quinta-feira, 16 de agosto de 2018

CRUZEIRO (3)1X2 (0)SANTOS - NOTAS!

Por: Jefferson Rocha


Foto: Dudu Macedo/FotoArena e Giazi Cavalcante/Código19/Estadão Conteúdo
Fábio 09 – Não teve culpa nos gols e ainda salvou a classificação pegando três pênaltis... O goleiro mais injustiçado no Brasil quando se trata de Seleção Brasileira.

Edílson 06 – Apoiou bem, mas falhou no segundo gol do Santos.

Dedé 05 – Sua pior partida defensiva nos últimos jogos... apareceu bem à frente.

Léo 6,5 – Melhor que o parceiro. Bem no jogo aéreo em alguns lances.

Egídio 6,5 – Apesar de dar espaço no segundo gol do Santos, Foi bem no geral... mas nada de muito destaque.

Henrique 06 – Vacilo no lance do primeiro gol. Depois fez uma atuação regular.

Lucas Silva 6,5 – Fez boa partida... tem dado agilidade ao meio campo.

Robinho 08 – Atuação em alto nível... um dos melhores em campo. Armou, deu passes. Bela partida... Saiu para a entrada de (Rafinha 04) que não fez nada demais.

Thiago Neves 7,5 –  Muito importante . Fez gol e levou perigo à defesa do Santos.

Arrascaeta 05 – Não fez uma boa partida... perdeu uma boa chance e saiu para a entrada de (David SN).

Barcos 03 – O pior em campo... mais atrapalhou de ajudou. Nem a marcação conseguiu puxar. Saiu para a entrada de (Raniel 4) que pouco acrescentou... fez gol na disputa de pênaltis.

Mano Menezes 06 – Viu a vantagem escorrer pelos dedos e teve que contar com seu grande goleiro para passar de fase. Que sirva de lição.

Santos – O do Cuca já é mais organizado do que o de Jair Ventura. Pode melhorar muito com o tempo. Perdeu a classificação na Villa... e não teve competência nos pênaltis.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

AS CRÔNICAS DA PAMPULHA: O BIGODE E O SANTO

Por Jefferson Rocha

Era sim um domingo diferente: cinza, opaco, lusco-fusco, sem brilho mesmo.  As primeiras horas da manhã já trouxeram notícias de brigas nas principais ruas de BH. Mas tudo não passava de um preludio para o que realmente importa em dias desse tipo: o jogo!

Um clássico “pleonasticamente” sem favoritos! Apesar de um momento melhor de um ou de outro, esses jogos se mostram imprevisíveis pelas histórias e anedotas contadas a partir do imaginário popular de seus “assistidores”.

De um lado, o batalhão de Mano em busca da volta por cima após os insucessos de uma campanha pífia de seu antecessor craque às avessas do pôquer. Do outro, um esquadrão que segue no calcanhar da equipe mais beneficiada do “destino” construído. Um Galo que joga aberto e que sempre coloca seus torcedores no sufoco de torcer por um time que joga tão abertamente irresponsável.

Começa a peleja e o que vimos foi o lado azul ditando as regras e fazendo com que a galera Leviliana não conseguisse avançar suas linhas. Mas o alvinegro não demoraria a retomar a posse da bola e equilibrar as coisas.

Estava muito próximo de aparecer os principais personagens do enredo.

Após sucessivas tentativas de vencer o desafio, eis que surge o momento que poderia ser o ápice do jogo:

Ao afastar uma bola da área e o lateral-meia-atacante-zagueiro-herói-vilão-craque-perna-de-pau Patric erroneamente recolocá-la na área, Wiliam ganhou de Leonardo Silva e provocou “a falha”.

Uma hecatombe de sentimentos tomou conta do moderno gigante da Pampulha.  As arquibancadas bradavam o feito duplo de atacante do bigode. Ao mesmo tempo em que o Cruzeiro abrira o placar, derrubava o mito do “São”, de São Victor do horto. Um frango de sabor amargo, que colocava o Cruzeiro na liderança do placar. Não se tratava apenas do acaso... se imputar o feito apenas ao acaso, desvalorizaríamos a perseverança do artilheiro do bigode.  

Cruzeiro foi para o vestiário satisfeito com a primeira etapa e voltou bem na segunda, até que o gringo Mena fez com que o roteiro mudasse novamente.

A expulsão fez com que o time de Mano colocasse um verdadeiro metrô à frente de sua meta, e o Galo não conseguia cantar dentro da mesma.  Foram mais de trinta jogadas aéreas e nada.  

Os jogadores celestes estiveram com a espada do golpe letal desembainhado em um contra ataque puxado pelo garoto Alisson.

A corrida, o drible, a puxada, a finalização, a decepção.  O “São” de São Victor voltou a atuar... uma intervenção digna de milagreiro cessou a chance de matar o jogo.

Um herói improvável apareceu para dar justiça à labuta aérea atleticana. Após inúmeras tentativas, o achincalhado Carlos empatou o jogo explodindo a pequena parte alvinegra do estádio.

Pouco depois, pênalti para o Cruzeiro.

Wiliam, o do bigode, põe na marca da cal, respira. Victor, o santo, no centro do gol, respira. O fantasma de Riascos voltou a assombrar mais um atacante, que encararia Victor em penalidade no crepúsculo de uma batalha.  

O futebol tem essa capacidade maravilhosa do herói virar vilão e o vilão virar herói em questão de minutos...

A defesa, o final, o empate...

A justiça foi feita pela luta dos dois escretes. E cada torcedor saiu do estádio querendo convencer que o resultado foi melhor para o seu time, quando verdadeiramente não foi para nenhum.

E lá em cima... os deuses do futebol terminaram aquele domingo cinza com um sorrisinho sarcástico no canto dos lábios. 

terça-feira, 8 de setembro de 2015

PARTICIPAÇÃO NO MG INTER TV DOS VALES DE 07 DE SETEMBRO!!!

Por Jefferson Rocha



Participei do MG Inter TV neste feriado da Independência e comentei o  fim de semana dos times de Minas no Campeonato Brasileiro. 

Disponibilizo aqui os links da participação, para quem não assistiu. 

Clique aqui para ver a análise sobre Vasco 1 x 2 Atlético.


Clique aqui para ver a análise sobre Cruzeiro 5 x 1 Figueirense. 



quarta-feira, 26 de agosto de 2015

CRUZEIRO X PALMEIRAS DE 2007 E FIGUEIRENSE X GALO DE 2012, OS PALCOS DE HOJE EM OUTRAS JORNADAS

Por Jefferson Rocha 


Um dos grandes jogos da campanha do vice campeonato do Galo em 2012 foi justamente contra o Figueirense, no Orlando Scarpelli. 

FIGUEIRENSE 3 X 4 ATLÉTICO 


Motivo: Campeonato Brasileiro (9ª rodada)
Data: 14/7/2012
Estádio: Orlando Scarpelli
Cidade: Florianópolis (SC)
Gols: Ronaldinho (17’), Anderson Conceição (37’), Júlio César (45’), Ronny (58’), Leonardo Silva (65’), Bernard (70’), Guilherme (75’)
Árbitro: Luis Flávio de Oliveira (Asp. Fifa-SP)
Auxiliares: Vicente Romano Neto (Asp. Fifa-SP) e Herman Brumel Vani (SP)
Cartões amarelos: Ronaldinho, Jô, Marcos Rocha, Guilherme, Serginho (Atlético); Coutinho (Figueirense)
Figueirense
Wilson; Coutinho, Anderson Conceição, Fred e Helder; Fabiano Silva, Doriva, Almir (Ronny) e Caio; Júlio César e Loco Abreu (Aloísio). Técnico: Argel.
Atlético
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Rafael Marques, Leonardo Silva e Júnior César, Pierre, Leandro Donizete (Serginho), Bernard e Ronaldinho (Richarlyson); Danilinho (Guilherme) e Jô. Técnico: Cuca.



Já em 2007, o Cruzeiro venceu com propriedade o adversário de hoje à noite no mesmo Mineirão.

CRUZEIRO 5 X 0 PALMEIRAS
Motivo: 23ª rodada do Campeonato Brasileiro
Data: 02/09/2007 (domingo)
Local: Mineirão, em Belo Horizonte-MG
Árbitro: Wilson Souza de Mendonça (PE/FIFA)
Público: 31.064 pagantes
Renda: R$ 418.029,00
Cartões amarelos: Pierre, Makelele e Max (Palmeiras) Cartão vermelho: Pierre (Palmeiras) 
Gols: Marcelo Moreno, aos 25 min., e Wagner, aos 40 min. do 1º tempo; Marcelo Moreno, aos 10 min., Thiago, aos 24 min., e Maicosuel, aos 39 min. do 2º tempo
Cruzeiro
Fábio; Jonathan, Emerson, Thiago e Fernandinho (Mariano); Ramires, Charles, Wagner (Kerlon) e Maicosuel; Marcelo Moreno (Diego) e Alecsandro
Técnico: Ivan Izzo
Palmeiras
Diego Cavalieri; Wendel, Nen, Gustavo e Leandro; Pierre, Martinez, Makelele e Caio (Max); Edmundo (Francis) e Luiz Henrique (William)
Técnico: Caio Júnior.



terça-feira, 25 de agosto de 2015

PARTICIPAÇÃO NO MG INTER TV DOS VALES DE 24/08/2015

Por Jefferson Rocha


Ontem foi mais um dia de participação no MG Inter TV dos Vales Primeira Edição. Comentei os jogos dos times de Minas na Série A do Campeonato Brasileiro e a derrota do Novo Esporte de Ipatinga na Segunda Divisão do Estadual.

Para quem não assistiu confira a análise sobre Corinthians 3x0 Cruzeiro e Atlético 2x1 Palmeiras.

Clique aqui e assista.

A derrota do Novo Esporte também foi assunto ontem. 

Clique aqui e assista.  


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O LADO CERTO PARA JEMERSON E UMA ALTERNATIVA PARA O CRUZEIRO

Por Jefferson Rocha


Galo


foto: Bruno Cantini/Atlético MG
A inversão do posicionamento do Jemerson no jogo de ontem foi fundamental para que o time parasse de tomar gols pela direita.

Rocha partia na boa, Jemerson fechava por aquele lado e Carioca centralizava... Edcarlos fez ótima partida... mais recuado que de costume, a linha defensiva passou a tomar sufoco quando as modificações foram feitas e o time passou a jogar como antes da  partida de ontem.

Uma equipe que não tem a postura defensiva sofre por jogar aberta demais. Ainda precisa corrigir isso ou apenas os gols não serão suficientes para o sucesso.
 .

Cruzeiro 



Fotos: Marcello Zambrana/Light Press

Só existe uma possibilidade do Cruzeiro melhorar seu desempenho: A demissão do Luxemburgo. 

Não é possível que um time com Arrascaeta, Gabriel Xavier, Bruno Rodrigo, Wilian e cia, seja tão ruim a ponto de ser ameaçado pelo rebaixamento. 

É mal treinado. Posicionamento equivocado e abalado psicologicamente. Mas quem poderia ser contratado agora?

Eu apostaria em Leo Condé. Poucos técnicos no Brasil conhecem o elenco do Cruzeiro como ele. 

Um cara que chega à final do Mineiro, com um time do interior, de forma invicta e perde apenas a segunda partida da final não pode ser apenas sorte. Tanto não é que hoje, com um time modesto figura no G4 da série B com o Sampaio Correia.

Mas acho difícil alguém na diretoria celeste com tamanha coragem. Situações extremas exigem medidas extremas.  

domingo, 7 de junho de 2015

CLÁSSICO PEGADO E JUSTO!

Por Jefferson Rocha 


foto: Bruno Cantini
Atlético e Cruzeiro fizeram um jogo pegado ontem. Tecnicamente fraco, mas com emoção e mostrando que é de longe o melhor embate regional da elite do futebol nacional.

Um jogo que mostrou um Galo melhor no primeiro tempo, mesmo com as chances cruzeirenses sendo mais incisivas e um Cruzeiro melhor na segunda etapa com as chances de maior perigo partindo do lado alvinegro. Entendeu? Sim, o time que dominou cada etapa teve mais perigo rondando seu gol que o adversário. 

Isso mostra a atitude de cada equipe na partida. 

O sistema de Levir com apenas um volante é muito ofensivo mas para surtir efeito precisa de alguns pontos que não funcionaram ontem.

Quando se tem apenas um homem de contensão, e esse também é quase um quarto jogador de ataque no meio campo, a marcação alta é fator preponderante para o sucesso da equipe. É preciso o comprometimento da linha de meias e de ataque para buscar o bloqueio ainda na intermediaria contrária. 

A partir do gol de Luan, o Atlético passou a abandonar essa marcação da saída de bola dando espaço as linhas do Cruzeiro. Charles e Wilians encontraram facilidade na passagem de bola e isso foi crucial para o empate na falha de Jemersom.

Luxemburgo notou que o espaço existia e colocou Gabriel Xavier para jogar nessa faixa. O erro de Patrick na saída de bola foi letal. Gabriel é habilidoso e rápido demais para vacilar em um lance desses. 

Marcelo Oliveira sempre colocava o jovem nesse tipo de situação. Quando Xavier machucou, Allano entrou para ajudar a fechar o time. 

O Galo tentou partir pra cima, mas com o meio campo distribuído de maneira correta, o Cruzeiro se adaptou facilmente as mudanças de Levir. 

O terceiro gol foi consequência de um contra ataque bem executado, puxado por Wilians e finalizado por Marquinhos. 

Nas chances em que o bloqueio azul era furado, Fábio deu conta do recado.

Venceu o mais aplicado... aquele que encarou o clássico como um jogo a ser vencido e não apenas a ser jogado.

Luxa por enquanto trabalha a cabeça de um time a ser construído. Nada apresentado ontem taticamente é cria sua ainda.  É fruto do trabalho de Marcelo Oliveira.  Mas tem uma coisa em que ele contribuiu de forma essencial para o triunfo: Motivação. 

O caminho Cruzeirense ainda é longo para se firmar, mas já é menos tortuoso do que o cenário desenhado de outrora.  

Já o Galo não é o time dos sonhos que sua torcida achava antes do clássico nem o time ruim que seu torcedor reclama hoje.